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A banalização do Evangelho por grupos católicos debochados

Paramentos Litúrgicos

Entre muitos católicos, e me refiro aqui aos chamados tradicionalistas, a sanha de fazer gracejos e palhaçadas em qualquer situação é surpreendente.

Parece que o Evangelho que eles leem foi escrito por um grupo de poetas debochados, e não por profetas, mártires e apóstolos inspirados por Deus; e fala sobre divertimentos e distrações frívolas, e não sobre morte eterna, julgamento final, luta contínua contra as forças das trevas, um Deus que foi crucificado, sofreu as mais indignas humilhações, sendo enfim assassinado como vil malfeitor por causa da infidelidade dos homens e para redimi-los. Sofrem com uma grave doença da alma. Querem opor-se ao mundo preservando o mesmo espírito de irreverência que anima os mundanos.

Desconhecem aquela alegria serena, interior, suave, que se confunde muito mais com paz de alma do que com qualquer outra coisa, perfeitamente compatível com o espírito do Evangelho e que notamos nas biografias de vários santos. O que eles conhecem e praticam a granel é a bufonaria, a fanfarronice, a chocarrice mais grosseira, naturalmente incompatíveis com um espírito de disciplina, de sacrifício, com os rigores e mortificações que um cristão deve praticar em toda a sua vida.

Quando é que esses católicos conseguirão se livrar da opressão desse vírus da comicidade, dessa incapacidade de cultivar a seriedade, a formalidade, a cortesia, virtudes tão necessárias no mundo de hoje? Nada se conseguirá no mundo moderno, no qual a imaturidade e o capricho grassam, sem um enorme esforço em prol da seriedade. E é óbvio que este esforço e este exemplo devem vir sobretudo dos meios católicos e tradicionais, porque não poderão brotar de outro lugar. É por isso que um apostolado em favor da seriedade é tão importante, para os católicos, quanto qualquer outro. Enquanto que a doença da irreverência, da bobice, da zombaria e do deboche não encontrar remédio entre os católicos, estes nunca vão estar preparados nem para avançar na virtude, nem para constituir famílias, nem para fazer frente ao mundo. (Equipe Catolicismo Romano)

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