A danosa CNBB: opção preferencial pela pobre…Dilma
Na última semana, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi recebida por Dilma Rousseff, que implorou a misericórdia dos bispos para que não apoiassem qualquer iniciativa de impeachment.. Ao fim do encontro, em entrevista coletiva, Dom Raymundo Damasceno Assis manifestou sua dócil e filial aceitação do pedido.
A nota que o Conselho Permanente da CNBB publicou em nome dos bispos católicos do Brasil a respeito da manifestações, que ainda estavam por ocorrer, é um insulto à inteligência humana, um desrespeito ao povo brasileiro e uma infidelidade à vocação profética do verdadeiro episcopado católico. A mesma Conferência Episcopal, que há 25 anos convocou os fieis católicos para uma “Vigília pela Ética na Política”, pedindo a saída do Presidente Collor, agora acha que o “impeachment de Dilma enfraqueceria instituições”.
E eis que chega o histórico domingo, 15 de março de 2015. E, quem poderia esperar?, as manifestações ultrapassaram de longe todas as expectativas! Milhões de brasileiros pediram o fim do governo petista. Surpresa colossal no Planalto e, certamente, no QG da CNBB em Brasília. A presidência da entidade, ágil e ávida em emitir notas, até agora observa um silêncio sepulcral em relação ao que se viu ontem nas ruas do país…
No entanto, caso ela se pronuncie, podemos esperar algo diferente?
É improvável. A direção da CNBB já fez a sua opção. E ela é irrenunciável, irretratável, claríssima: é preciso proteger a sua cria, o primogênito da esquerda dita católica, o Partido dos Trabalhadores — os comparsas mais avermelhados, eufemisticamente, falam em "respeitar a Constituição", eles, que há poucos meses colhiam assinaturas nas portas das paróquias por uma nova constituinte!
Mas, e os Bispos do Brasil, não vão dizer nada? Renunciarão a orientar o rebanho que lhes foi pessoalmente confiado, outorgando seu múnus a meia dúzia de burocratas que pretendem representar a Igreja no Brasil e que têm criado divisão no episcopado por sua agenda? Vão deixar a Presidência e o Conselho Permanente consolidar nossa Conferência Episcopal como mais um mero Ministério do governo Dilma?
Na entrevista coletiva, Dom Damasceno e Dom Leonardo Steiner fizeram o mesmo papel dos dois ministros “testas-de-ferro” fizeram no domingo à noite. Pena que não foi em cadeia nacional e o povo não ficou sabendo, porque mereceriam um panelaço dos fieis! Pena que os nossos Bispos, em sua maioria, não são afeitos à tecnologia, porque mereceriam um tuitaço do episcopado: Damasceno/Steiner #NaoMeRepresenta.
Esperemos que o tuitaço venha, ainda que com um mês de atraso, na próxima Assembleia Geral dos Bispos. Mas, no caso, não é necessário falar de impeachment. Haverá eleições para se escolher a nova presidência da entidade.
Dom Joaquim Mol, bispo-auxiliar de Belo Horizonte, já está em campanha há meses e é o nome mais cotado para a Secretaria Geral, no lugar de Dom Leonardo Steiner. Para quem não sabe, Dom Mol é o garoto propaganda (não tão garoto assim!) da reforma política do PT, ops, perdão, da CNBB. Uma reforma que tem uma única finalidade: arranjar uma saída eleitoral para a esquerda continuar no poder e terminar o trabalho de transformar o Brasil em Venezuela.
Vamos parar com a palhaçada! Chega de maquiagem!
Nós, fiéis, queremos mudança!
Que nossos bispos ouçam os anseios do povo de Deus! Que os burocratas da CNBB saiam daquela horrível sede em Brasília, abandonem a papelada dos documentos bases desvairados e análises de conjunturas tendenciosas, façam um verdadeiro corte de gastos demitindo os assessores que tantas vezes amordaçam as vozes dos poucos bispos fiéis e oneram nossas dioceses, e sejam pastores com cheiro de ovelha!
Queremos Deus, queremos a verdadeira doutrina da Fé, queremos a pureza dos costumes, queremos a celebração digna dos sacramentos!
Fora Teologia da Libertação, fora Campanha da Fraternidade!
Fora Dilma, fora PT!
Caro leitor, não deixe de manifestar seu descontentamento pelas redes sociais. (Fonte: Frates in Unum)