Discussão

A Igreja sempre foi perseguida, ridicularizada e desprezada. Como, nós católicos, devemos agir?

Paramentos Litúrgicos

Como terminará nosso mundo? Como terminará nossa história? É certo que iremos de progresso em progresso? É preciso fazer uma distinção: ninguém duvida que o progresso científico seja linear e caminhe a uma velocidade espantosa, mas é verdade que o mundo se torna sempre mais humano, sempre mais fraterno, acolhedor? É verdade que os homens continuam a amar e a se respeitar reciprocamente?

A esta última afirmação é preciso responder negativamente. De fato, os textos dos livros da Revelação do Novo Testamento apontam para dias difíceis no final dos tempos. Lutas, perseguições e, sobretudo, revolta contra Deus e contra aqueles que se dispõem a segui-Lo.

A Igreja sempre foi perseguida e Lucas, o Evangelista, nos Atos dos Apóstolos nos faz entrever que a perseguição, o sentir-se mal neste mundo, ser caluniado, ser difamado, não ser por ele ovacionado, fazem parte de sua essência; se a Igreja fosse elogiada por todos, deveria temer, porque neste caso ela ter-se-ia totalmente mundanizado e é exatamente isso que o mundo atual deseja: domesticar a Igreja, fazer com que ela fale sua linguagem, não permitir de forma nenhuma que ela seja diversa e que repudie as ofensas a Deus, apesar de no seu interior existirem pecadores que não vivem coerentemente sua fé.

Estamos caminhando em direção ao final da História. Porventura a Igreja de Jesus sente-se cada vez melhor neste mundo? Ou é justamente o contrário? Não é ela é ridicularizada, desprezada? Se não nos perseguem de maneira cruenta como no passado, existem outros modos de perseguição mais sutis. De qualquer maneira, Jesus coloca Seus discípulos de sobreaviso para que estas coisas não nos espantem e menos ainda não nos desencorajem, fazendo-nos, quem sabe, perder a fé. Faz parte da história da Igreja ser terrivelmente atribulada quando se aproxima o final dos tempos.

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