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A MULHER VIRTUOSA: “VOSSO CORPO É SAGRADO” – POR PADRE PEDRO SCHMITZ

Paramentos Litúrgicos

''Precisaríamos lastimar profundamente, como abdicação da sua nobre dignidade e inversão da ordem divina, o fato de alguma senhora casada renunciar a filhos, por motivo de sua mania de esportes, vendo, assim, na maternidade, um empecilho contra a sua paixão desportiva.

Competir, não é absolutamente para senhoras. É, pelo contrário, uma humilhação para todo o feminismo. Suas fisionomias, fantasticamente retorcidas, se tornam objeto de horror, para todos que, uma vez, tiveram oportunidade de apreciar algum campeonato feminino.

'Devem-se proscrever os jogos e campeonatos de senhoras e senhorinhas', dizem as instruções e normas dos bispos alemães, com relação a várias questões étnicas da atualidade, pois 'eles pleiteiam modos absolutamente nada femininos. Esta proscrição vale também para instalações, dentro de clubes'. (…) Certamente, a mulher deve dedicar-se a exercícios; mas não deve dar nenhuma exposição pública. (…)

Além do mais, o prejuízo de saúde, que atinge a mulher desportista, não é insignificante. Exceda-se ela no esporte, e, danos permanentes de saúde serão a consequência, os quais podem mesmo aduzir à esterilidade. Tem-se constatado, firmemente, que o corpo da mulher desportista se modifica, conformando-se com o masculino, e que a mulher fica sempre menos apta para a missão da maternidade.

O antropólogo dr. B. Skerlj, através de suas pesquisas em torno do esporte feminino, chega ao seguinte resultado: 'Os exercícios corporais da mulher ainda estão se dirigindo demais pelo modelo masculino. Tais exercícios, do modo como têm sido praticados nas escolas, como nos jogos e campeonatos, atuam no corpo feminino, no sentido da masculinização.

Esta mudança de proporções, unida às perturbações menstruais, dificultam os partos e, certamente, também a fecundidade.

A mulher pode, e deve, praticar exercícios corporais. Deve, porém, abster-se em absoluto, de pugnas esportivas. Até hoje não se conhece, fora da ginástica rítmica, outro sistema que seja seguramente inofensivo ao organismo feminino. Temos, no entanto, motivos sólidos, para nos colocarmos, seriamente, contra as escolas de esporte e, sobretudo, contra os treinos e campeonatos.

Os resultados, até agora obtidos, sem dúvida alguma, são importantes. Será agora tarefa dos altos dirigentes do esporte, restringir o esporte feminino àquelas espécies que se adaptam ao corpo da mulher, e, mesmo tais jogos, só permiti-las, com exclusão de toda concorrência a campeonatos.'

A dona de casa, não teria absolutamente necessidade de se deixar conduzir pela moderna fúria de esportes. Ela pode, entre os variados misteres caseiros, praticar uma ginástica, apropriada e saudável.''

Pe. Pedro Schmitz. ''Vosso corpo é sagrado''. Edit. Lar Católico, Juiz de Fora (MG), 1943, pp. 82-84

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