A SUCUMBÊNCIA DO MODERNISMO – POR ÍCARO DE CARVALHO
O século XIX marcou o auge do pleito pelo modernismo. Foram as décadas de ouro dos filósofos ateus e muitos deles advogavam que a religião sumiria para sempre. Que era questão de tempo.
Lembraríamos do Cristianismo como quando lembramos das heranças bárbaras, dos deuses gregos e dos mitos nórdicos.
Dai vieram as grandes guerras e tudo mudou. O início do século XXI dá cada vez mais pinta de que marcará o fim do culto ao pai estado, ao grande governante pasteurizado e às promessas de uma vida vivida com o dinheiro dos outros.
Aquele grande controlador mundial, que sonha com uma moeda e um governo únicos para o mundo todo, dá sinais de cansaço.
Todos os grandes progressistas já estão octogenários. O que ainda sustenta os seus sonhos é a preguiça e a sede inesgotável pelo entretenimento dos mais jovens, não as aspirações pela transformação do mundo em um paraíso terrestre.
2017 farão 100 anos da primeira aparição de Nossa Senhora, a Virgem Santíssima, que anunciou à pequena Lúcia de Jesus: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de suplica pela conversão dos pecadores?".
O tempo passa, a história anda, o homem direito perdura e a tradição continua viva e firme, forte o suficiente para, como dizia Chesterton, ser capaz de fazer gerações inteiras chorarem de saudade por aquilo que jamais viveram. Os esquemas de poder e controle vão sendo substituídos, sendo obliterados pelos próximos "portadores das boas novas", que durarão até a semana que vem.
O homem pedante está morto.
E, ao final de tudo isso, todo esse povo fará cara de surpresa, arregalará os olhos e se surpreenderá, ao perceber que aquela antiga alucinação, essa paixão que dura dois mil anos, é que se mostrará verdadeira. Se toda essa gente ficou surpresa com Trump eleito, imaginem como ficarão quando descobrirem que Cristo é o único rei do tempo, que ele está vivo e que tornará para julgar os vivos e os mortos pessoalmente.
Ícaro de Carvalho