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Bento XVI critica hipocrisia religiosa em sua última missa de Quarta-Feira de Cinzas como pontífice

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O papa Bento XVI denunciou durante a homilia da missa da Quarta-Feira de Cinzas "a hipocrisia religiosa" e a busca por "aplausos e aprovação". A cerimônia é uma das últimas comandadas pelo pontífice, que anunciou nessa última segunda-feira (11) a renúncia marcada para o próximo dia 28.

As palavras do papa foram pronunciadas durante aquela que também é a última missa de Quarta-Feira de Cinzas comandada por Bento XVI, no trono, na Basílica de São Pedro. A celebração marca o início da Quaresma –período de 40 dias da Igreja Católica que serve de preparação para a Páscoa.

Ainda no sermão, Bento XVI defendeu que o "caminho penitencial" da Quaresma não deve ser feito pelo cristão sozinho, mas "juntos, irmãos e irmãs, na Igreja". Em seguida, citou as "divisões no corpo eclesial", a necessidade de fortalecimento da Igreja e defendeu que "viver a Quaresma numa mais intensa e evidente comunhão eclesial, superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão distantes da fé ou indiferentes".

Em referência ao apóstolo Paulo, lembrou que ele "denuncia a hipocrisia religiosa, as atitudes que buscam aplauso e aprovação" e pediu que o testemunho mais incisivo do cristão é o de quem "não serve a s mesmo e ao público, mas ao Senhor". Ao final da homilia, Bento XVI pediu que os católicos iniciem a Quaresma "confiantes e alegres".

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