Bispo defende a vida e o matrimônio frente à heresia da ideologia de gênero
O Bispo de Phoenix (Estados Unidos), Dom Thomas Olmsted, convocou uma reunião dos líderes católicos nacionais para enfrentar as “heresias” da era moderna, como a ideologia de gênero, que atacam o matrimônio, a família e o nascituro.
Os católicos são ameaçados pela “heresia atual que está incorporada na revolução sexual e agora em sua versão radicalizada, a ideologia de gênero, como é chamada pelo Papa Francisco”, denunciou o Prelado durante encontro em Washington.
“Meu dever pastoral é proclamar o Evangelho da vida e a proteção perante a lei dos mais vulneráveis entre nós. O amor de Cristo me obriga”, recordou Dom Olmsted e pediu aos católicos que continuem falando sobre estas questões, embora alguns ensinamentos da Igreja sejam impopulares na cultura atual.
Ao longo de seu pontificado, o Papa Francisco definiu a “ideologia de gênero” como uma forma de “colonização ideológica” que acontece “na Europa, América, América Latina, África e alguns países da Ásia”.
Dom Olmsted assegurou que esta heresia aponta contra “duas realidades maravilhosas” que são o “matrimônio e a criança”.
“O matrimônio está agora no caminho da ideologia de gênero. Seu enfraquecimento não servirá para fortalecer nosso grande país. Os cristãos, então, devemos defender a realidade do matrimônio hoje, em nossos lares e na praça pública, apesar do risco de perseguição”, exortou.
O Bispo assinalou que na cultura de hoje “a criança é também um alvo” e lamentou a recente oposição no Congresso ao Projeto de Lei de Proteção para Sobreviventes de Aborto, que exigia que os médicos protegessem as vidas de bebês que sobrevivem a uma tentativa de aborto tardio.
“Uma criança precisa de amor, e o amor custa, e o coração humano deve estar preparado para pagar o preço do amor quando a criança chega. Cristo nos chama a defender todas as crianças”, recordou.
Dom Olmsted também disse que o “desastre” previsto pelo Papa Paulo VI na encíclica Humanae vitae foi cumprido. Citando uma exortação aos casais casados, reconheceu que a revolução sexual do século passado causou à humanidade “uma praga de miséria em uma escala nunca antes vista”.
“Chega! Maridos e esposas, mães e pais, são chamados a ter um grande coração aqui, contracultural e corajoso. Podem construir algo melhor, mais livre, mais generoso e mais nobre”, disse e insistiu que a reconstrução da sociedade começa em casa.
Os casais devem estar comprometidos com seus votos matrimoniais sacramentais, isto é, estar abertos a uma nova vida, seja “através do ato conjugal” ou através da adoção, explicou Dom Olmsted.
“Não tenham medo de colocar suas raízes profundamente na água viva que é Jesus Cristo. Ele não abandonará vocês. Dirijam suas famílias e dirijam-se a qualquer outro lugar que o Senhor lhes peça com uma fé profunda e de criança”, acrescentou.