Cantora Madonna visita o Vaticano 35 anos após ser excomungada pela Igreja Católica
Madonna foi vista no Vaticano e a cantora vestiu um chapéu branco e caminhou pelas ruas italianas com um guarda-sol de renda. Ela foi gravada por um fã no momento em que desceu de seu carro em frente ao Museu do Vaticano.
Ela esteve na Itália na semana passada, quando passou o aniversário de 66 anos em um resort luxuoso com diária de quase R$ 11 mil. Durante as comemorações, a artista compareceu às celebrações tradicionais de Ferragosto na sacada de um chique restaurante em Montepertuso, onde assistiu a fogos de artifício sobre a Costa Amalfitana.
A Rainha do Pop tem uma longa e complicada história com a Igreja Católica. Ela foi excomungada três vezes pela autoridade católica e já pediu para se encontrar pessoalmente com o Papa Francisco, de 86 anos, para resolver as “desavenças” do passado.
A primeira excomunhão foi em 1989, quando lançou a música Like A Prayer com um clipe em que beijava uma divindade negra, que seria a representação de Jesus Cristo, e gerou críticas, inclusive, do clero.
Já em 1990, Madonna fazia sucesso com o hit Like A Virgin, que explora, em especial, a sexualidade feminina. A revolta da Igreja Católica contra a artista fez com que o próprio Papa à frente do Vaticano na época, o João Paulo II, pedisse para que os admiradores de Madonna a boicotassem e não fossem aos seus shows na Itália.
Na turnê de 2006, chamada de Confessions Tour, Madonna revoltou a comunidade católica ao performar a música Live To Tell “pregada” em uma grande cruz espelhada e usava uma coroa de espinhos na cabeça, o que logo foi entendido com a tentativa de a estrela se colocar no palco com a figura de Jesus Cristo. Na época, o Papa Bento XVI, que renunciou o título em 2013, pediu para que a cantora fosse excomungada por blasfêmia.
Vale lembrar que a excomunhão é um ato da religioso de punição, para expulsar membros indesejados, da totalidade ou de parte dos bens espirituais, da Igreja Católica.