Discussão
Católicos argentinos afirmam que Bergoglio ascendeu ao poder como um camaleão impiedoso
Por George Neumayr, The American Spectator. Eu ainda estou em Buenos Aires, coletando histórias de Jorge Bergoglio. Algumas delas são estranhas; outras, muito duvidosas e explosivas para reproduzir.
Uma história persistente e difundida sobre Bergoglio é que ele costumava socorrer maus padres como uma forma de obter influência sobre eles.
“Bergoglio chamaria os que estão investigando, dizem, um padre pederasta e pedia para parar”, afirmou um entendido a respeito de assuntos da Igreja em Buenos Aires. “Ele então informava ao padre transgressor de sua intervenção e então utilizava disso para obter total obediência dele”. Muitos desses padres estavam em débito com Bergoglio.
Alguns se questionam o porquê do Papa Bergoglio se cercar de tantos bandidos, excêntricos e depravados. Mas isso não é mistério para os católicos argentinos: “Ele fazia o mesmo como arcebispo”, afirma um deles. “Usava seus segredos para controlá-los”. Era essa malévola tática de gestão que levou Bergoglio a uma aliança com Theodore McCarrick e outros incontáveis abusadores.
Os católicos argentinos descrevem Bergoglio como um Peron eclesiástico — um cruel e confuso socialista — camaleão desejoso de contar alguma mentira e experimentar alguma estratégia baixa para se manter no poder.
“Peron costumava dizer que era um catavento, que se movia para onde ia o vento”, disse-me um jornalista. “Bergoglio era assim também. Na segunda-feira, era uma liberal. Na terça, um conservador. Na quarta, um liberaval de novo. E assim ia”.
Para tentar julgar e compreender Bergoglio, visitei lugares-chaves em sua vida em Buenos Aires — desde onde ele nasceu até os locais em que trabalhou. Tenho que dizer que foi um tour bastante sombrio. Meu guia observou, no início de nosso trajeto, que muito da história de Bergoglio se concentra em “mentiras” que visam alavancar o turismo. “Custa 100 dólares fazer o tour de Bergoglio”, afirmou. Não é necessário dizer que eu não vi ninguém fazendo o passeio. Em uma economia em que a taxa de juros chegou a 75%, 100 dólares é um investimento alto.
Uma parada do tour é o confessionário da Basílica de São José, onde Bergoglio supostamente decidiu se tornar uma jesuíta. Meu guia riu dessa lorota. “As datas não batem com as contas oficiais. De fato, ele se decidiu anos antes”, declarou. E acrescentou que a razão para Bergoglio entrar na ordem não foi espiritual, mas política: ele sabia que a ordem estava rapidamente se movendo para a esquerda e ele estava ávido por trilhar essa jornada ideológica.
“Os jesuítas estavam cheios de comunistas, e Bergoglio era um deles”, observou uma jornalista. De fato, Bergoglio recebeu sua educação política aos pés de uma comunista paraguaia chamada Esther Ballestrino, que foi sua chefe em um laboratório de Buenos Aires, após ele obter um diploma equivalente a bacharel em química. Bergoglio afirmou que ele “devia” muito “àquela grande mulher”. Ele louvou a forma com que ela o introduziu a publicações e literatura comunistas e festejou com ele histórias sobre o “tribunal de Rosenberg”.
Bergoglio orgulhosamente ostenta o crédito de esconder sua literatura marxista em uma biblioteca jesuíta durante sua perseguição. “Ela foi jogada de uma avião e seu corpo foi encontrado na costa do mar”, afirmou um católico conhecedor desse período da vida de Bergolgio. Em uma total violação ao direito canônico, Bergoglio a sepultou em uma Igreja Católica, muito embora ela não tivesse sido uma católica praticante”. Fui informado que a igreja onde ela estava enterrada é agora uma espécie de monumento para os socialistas revolucionários. Eu me programei para visitá-lo antes de partir.
Um dos lugares mais hilários ao qual já fui é o antigo vicariato de Bergoglio. Meu guia me informou que do outro lado da rua se encontrava um “prostíbulo” chamado Hotel Helen. Eu o examinei, e claramente não parecia um hotel: por um ponto, não tinha janelas. Buenos Aires, onde a prostituição foi legalizada, é abarrotada dessas tocas sem janela.
Mas ainda mais sombriamente cômico eram as paredes em torno do vicariato, adornadas com pontiagudas garrafas de vinho quebradas, a fim de impedir que pulem os muros. Hey, Papa Francisco, isso não é muito acolhedor! Mas é só mais uma contradição em uma triste história cheia delas.
Fonte: Por George Neumayr, The American Spectator – Fratres in Unum