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Católicos falam sobre legado do Papa Francisco após Jornada Mundial da Juventude

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O que muda na relação entre os jovens e a Igreja Católica depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que levou milhões de peregrinos ao Rio de Janeiro? Qual o legado da presença do Papa Francisco durante a visita ao Brasil? Esse foi o tema da enquete da semana escolhida pelos internautas do Bom Dia MS.

O Santo Padre abraçou fiéis, abençoou crianças, jovens e adultos com palavras de fé e coragem. Durante as celebrações da JMJ, o Papa reforçou o discurso contra a desigualdade social, defendeu a convivência pacífica entre as religiões e incentivou os jovens a serem os protagonistas de um futuro melhor.

Para o professor de História do Cristianismo, Carlos Augusto de Oliveira, a visita do Papa causou reações positivas dentro e principalmente fora da Igreja. Segundo ele, o catolicismo ganhou força. "Percebemos que católicos disseram ter reacendido a chama dentro deles, evangélicos e ateus elogiando. A postura de um Papa afetuoso, cuidadoso e próximo, faz com que o número de católicos pare de cair", diz Oliveira.

Oliveira também faz uma análise da posição do Papa sobre assuntos como homossexualismo e mães solteiras. Ele explicou que, por um lado, Francisco manteve uma posição histórica da Igreja, mas por outro, mostrou abertura. "Em relação aos homossexuais, a Igreja sempre manteve postura de valorização do ser humano mas tem dificuldade de uma plena aceitação. Em relação à mãe solteira, ele colocou claramente que isso não existe, pois quando ela chegar à Igreja com o filho, os dois serão acolhidos", comenta o professor.

O padre Adaílton Miorin, da paróquia Maria Mãe da Igreja, participou da Jornada e voltou entusiasmado com tudo que viu e ouviu. Ele considera que o recado do Papa foi claro e exemplar: a Igreja precisa mudar de postura e ir ao encontro dos fiéis. "A novidade é que ele não teorizou, mas de fato viveu e praticou aquilo que até então era teoria. A Igreja deixa de do vir e passa a ser do ir", diz Miorin.

Milhares de jovens sul-mato-grossenses também estiveram no Rio de Janeiro durante a JMJ. Muitos trouxeram lembranças que foram trocadas com peregrinos de outros países. Na cabeça, ainda ecoam as palavras de Francisco. "Ele veio dizendo que, os jovens botando fé, amor e esperança na Igreja e em Deus, nós vamos ter um norte. E assim o jovem não vai se perder", diz o bancário Allisson Espíndola.

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