DA FRAQUEZA HUMANA AO RELACIONAMENTO ENTRE HOMEM E MULHER

É natural da fraqueza humana ser influenciável pela maioria, buscar estar alinhada com as idéias e os costumes da época, ter receio de ser desaprovada pela sociedade, ou hostilizada por colocar-se muito distante dos padrões e costumes vigentes ou aceitos.

No entanto, apesar de ser algo natural do ser humano, nas mulheres, de maneira geral, essa tendência é mais sensível.

Essa é uma das razões pelas quais, numa época como a nossa, sempre será mais difícil encontrar ou formar mulheres verdadeiramente conservadoras e tradicionais, do que homens.

De maneira geral, a mulher procura a estabilidade, as vantagens de estar do lado que aparenta ser o vencedor, o mais forte ou o que traz maiores comodidades e garantias, que é o da maioria; ela não tem a força, a fibra moral e a iniciativa de seguir princípios invariáveis e condutas impopulares, especialmente quando a sua inércia ou receio alicia e satisfaz as paixões, ou delas se origina.

Some-se a isso o fato de as mulheres serem, de ordinário, frívolas.

Por tudo isso é que, em todo meio conservador e tradicional, mesmo entre aquelas que estão há muito tempo orbitando em algum, você vai contar nos dedos das mãos quantas mulheres sérias e autênticas há, em cada leva de centenas ou milhares que insistem em permanecer nesse meio, seja por causa de algum capricho de momento, ou porque estão entediadas e não arrumaram ainda coisa melhor para fazer, ou ainda porque o seu suposto conservadorismo ainda não começou a exigir delas coerência nas atitudes e renúncias e sacrifícios reais e cotidianos.

Porque, quando qualquer dessas coisas acontecer, elas saberão saltar para fora do barco, mostrando que não passam de mulheres modernas, como outras quaisquer.