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Dissidente detido após a visita do Papa Bento XVI foi libertado

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A polícia cubana libertou Jose Daniel Ferrer, de 41 anos, um dissidente político que tinha sido detido, com outros 42 ativistas, a 02 de abril, em Santiago de Cuba, pouco depois da visita do papa Bento XVI à ilha.

O grupo foi detido depois de ter protestado contra a detenção de um dissidente por este ter promovido mensagens anti-Governo durante a visita do papa à ilha, em março. A maioria foi libertada decorridos alguns dias.

Ferrer explicou que a polícia lhe disse que poderia esperar em casa pelo seu julgamento por alegada conduta desordeira, apesar de não ter ainda data marcada, e que será vigiado pelas autoridades.

"Eles disseram-me que as atividades que eu instiguei, organizei e financiei são ações contra a revolução que causam desordem pública e que, se continuar, voltarei para a prisão", observou.

Ferrer realizou uma greve de fome de três dias quando se encontrava detido por causa da qualidade da comida distribuída na prisão e só voltou a comer quando a sua mulher foi autorizada a levar-lhe refeições.

Este ativista foi um dos mais de 100 detidos em 2003 e libertados no ano passado, através da mediação da Igreja Católica, tendo a maioria partido para Espanha, mas Ferrer e outros 11 dissidentes recusaram-se a deixar a sua terra natal.

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