Últimas Notícias

Em sua 14ª viagem ao exterior, Papa Francisco chega à Armênia

Paramentos Litúrgicos

O papa Francisco chegou nesta sexta-feira a Erevan, capital da Armênia, onde era esperado com ansiedade por uma população cristã que o vê como um mensageiro da paz e como seu melhor advogado frente ao governo de Ancara, que continua a negar o genocídio de 1915 a 1917, quando cerca de 1,5 milhão de armenos foram mortos pelos otomanos.

Esta é a 14ª viagem ao exterior de Francisco desde que assumiu a liderança da Igreja Católica. Durante a visita de três dias, o papa deve pronunciar várias mensagens sobre a paz, os refugiados, os direitos das minorias religiosas em um Oriente Médio em guerra. Francisco também estenderá a mão à Igreja Apostólica da Armênia, que se separou dos católicos no século IV.

 
ADVERTISEMENT

O drama dos muitos mártires cristãos da Armênia, que sofreu em sua história vários massacres e deportações, estará no centro da viagem. Os armênios esperam que o papa mencione o "genocídio" sofrido durante o império otomano. A Turquia rejeita o termo e afirma que aconteceram apenas matanças entre turcos e armênios.

Dois momentos serão mais políticos: o encontro, nesta sexta-feira, com o presidente Serge Sarkissian e 240 representantes do mundo político, civil e diplomático, e, no sábado, a visita ao memorial de Tsitsernakaberd, que recorda o genocídio do povo armênio.

Os armênios são muito gratos a Jorge Bergoglio por ele ter falado, em abril de 2015 no Vaticano, de um "genocídio" para definir o Medz Yeghem (o Grande Mal). Estima-se que entre 800 mil e 1,5 milhão de pessoas foram mortas durante a Primeira Guerra Mundial. Na época, os armênios estavam sob domínio do Império Otomano.

 

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo