“Esto vir, Pater!” – Por Padre Antônio Mariano
Uma das grandes armas para a destruição da Igreja é o fato de que cada vez menos recebam as Sagradas Ordens homens realmente másculos, fortes, viris.
Quando faltam os trejeitos exteriores, muitas vezes há as disposições interiores, a covardia, o medo, o pavor de ser chamado a atenção, o desejo de ser reconhecido, elogiado, valorizado.
Perde-se, em alguns casos, entre os membros do clero aquela imagem vigorosa de um S. Leão Magno que vai ao encontro de Átila, de um Santo Antonio que prega contra a usura no meio de usurários e contra a heresia no meio dos hereges…
Não é tão estranho que se cogite a ordenação de mulheres quando entre os ordenados já estão sujeitos cuja sexualidade é um enigma. E que se escondem por trás de sua suposta autoridade para promover a mesma agenda dos movimentos revolucionários, particularmente os chamados “de gênero”. Clérigos fracos, moles, instáveis… aos quais falta a coragem de uma Santa Inês ou a determinada determinação de uma Santa Teresa.
Boa parte da crise pela qual a Igreja passa hoje se deve à falta de verdadeiros homens à sua frente. Não homens para os quais os paramentos são modas e as insígnias são bijuterias.
Se o senhor clérigo que me lê se sente ofendido, responda-me, ataque-me. Seja homem!
Não se esconda por baixo de um cargo, de uma mitra, de uma estola.
Honre a sua batina. Ou pelo menos a sua calça.
(Por Padre Antônio Mariano)