Famigerado Leonardo Boff critica Bento XVI. Leia a análise do Padre Jonas dos Santos Lisboa
O ex-frei brasileiro Leonardo Boff condena o Papa no momento em que Bento XVI anuncia a renúncia ao pontificado. Não é de se estranhar que o famigerado Leonardo Boff também desta vez, do alto da sua cátedra, fizesse um pronunciamento condenatório contra o Papa, por quem alimenta uma mágoa profunda, pois que foi o Cardeal Ratzinger, quando prefeito da Doutrina da Fé, quem condenou a perversa Teologia da Libertação (TL) de cunho marxista, da qual ele é o expoente máximo no Brasil. O Boff, ex-frade franciscano, ex-padre, é o genérico do não menos revolucionário Hans Kung.
Ambos, apoiados pela mídia anticlerical, são os convidados especiais, para tentarem como num contraponto, desviarem a atenção do povo, quando das visitas dos Papas em suas viagens internacionais, participando de programas de entrevista em vários canais TV, tendo por objetivo desmoralizarem o Papa, a Igreja e todo o Magistério Eclesiástico e tentarem anular assim os efeitos benéficos destas visitas. Boff só tem guarida em meios elitizados, como por exemplo, meios de comunicação e alguns grupos de jovens universitários ou outros grupos eivados das teses marxistas. O povo cristão, de modo geral, não pactua com este estilo maldizente, cismático, hereje e rebelde de alguem que se intitula "teólogo".
A TL já afastou muita gente da igreja católica. Muitos fiéis passaram a procurar até mesmo igrejas evangélicas, pois que não suportavam as chatas pregações de cunho meramente social que padre da TL faziam de púlpitos em plena celebração eucarística. O povo brasileiro de modo geral, não se simpatiza com estes movimentos marxistas, que não pregam mais o Reino de Deus anunciado por Jesus, mas um reino meramente terreno, onde se fomenta o ódio, a luta de classes, a invasão de propriedades privada, etc. Na verdade, eles pregam um pretenso reino nos moldes do sistema político-social-econômico da ilha de Cuba, que por tão ser tão "próspera e progressita", sempre impediu que seus privilegiados habitantes sequer pudessem sair deste paraíso. Graças a Deus, os padres melancia -vermelhos por dentro- estão cedendo lugar a uma plêiade de novos padres fiéis à Igreja. Este novos padres querem ser simplesmente padres, e não meros agentes sociais. Não foi ao Boff que Nosso Senhor deu a garantia da infalibilidade e a missão de pastorear os cordeiros e as ovelhas. Não foi ao Boff que Jesus entregou as chaves do Reino dos Céus. Não foi ao Boff que Jesus garantiu a assistência do Espírito Santo, mas sim ao sucessor de Pedro. Quem é o Papa? O doce Cristo na terra, segundo a expressão de santa Catarina de Sena. Quem é o Boff?
Simplesmente um ex-frade que prega um "teologia" condenada pela Igreja. Portanto não é de se estranhar que um homem que odeia o sagrado, o mistério, se insurja mais uma vez contra a autoridade máxima da Igreja, que além do mais está revestido dos poderes que Nosso Senhor concedeu a Pedro. Compreende-se perfeitamente a aversão que este ex-padre tem pela missa em latim e aos trajes eclesiásticos. Certamente que ele se simpatiza mais com as fardas de Fidel Castro, de Mao ou de Stalin.
Seria de se estranhar, se da boca do Boff saísse um reconhecimento por tudo quanto Bento XVI fez pela Igreja em tão curto espaço de tempo, ele que é um dos mais brilhantes e santos entre os grandes papas da história da Igreja. Para encerrar, gostaria de salientar uma característica bem ao estilo democrático do Boff. Ele se apresenta muito simpático em suas falas quando os entrevistadores veem em suas palavras um oráculo divino. Mas, se alguém ousar divergir ou contestar seu pronunciamento de tom magistral, vai ver que logo cai a máscara da ovelha…e o lobo aparece. O povo católico certamente sente-se atingido em seu senso de fé e de religiosidade pelas graves ofensas que Boff e outros tantos fazem contra o Santo Padre que merece uma reparação que certamente será feita de maneira plena por Aquele que disse; "Quem vos despreza, a mim despreza".
"Ut inimicos sanctae Ecclesiae humiliare digneris. Te rogamus, audi nos".
Padre Jonas dos Santos Lisboa é colaborador dos portais "Catolicismo Romano" e ´"Rádio Italiana". Pertence ao clero da Administração Apostólica São João Maria Vianney. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário da Diocese de Campos dos Goytacazes. É titular da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida e São Fidélis, na cidade de São Fidélis, no Rio de Janeiro. Responsável pela celebração da Missa Tridentina, na forma extraordinária em latim, do rito romano, na Capela de Santa Luzia em São Paulo. Email para contato:contato@catolicismoromano.com.br