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Feminismo explora o sofismo da igualdade de direitos

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O feminismo explora o sofisma da igualdade de direitos. Sofisma, digo-lhe, porque: de fato o homem e a mulher, tendo a mesma natureza, têm direitos naturais iguais. Acontece, porém, que nós não temos apenas direitos naturais. Temos também direitos acidentais diferentes, porque somos diferentes nos acidentes de nossa natureza.

A mulher tem certos direitos acidentais que o homem não tem, assim como o homem tem certos direitos acidentais que não cabem à mulher. Deus fez o homem e a mulher semelhantes, mas não iguais. O sofisma revolucionário que hoje se explora, nessa questão, visa lançar a mulher contra o homem. O que se visa é instigar a revolta.

Do mesmo modo, se procura instigar a revolta entre ricos e pobres, professores e alunos, patrões e operários, honestos e criminosos, brancos contra negros e vice-versa, colônias contra metrópoles, leigos contra clérigos, etc. Só se visa a revolta, e produzir revolução. Visa-se uma igualdade que, no fundo, coloca sempre a autoridade em cheque.

O feminismo, hoje, visa até a ordenação de mulheres a pretexto de igualdade.. E o que é o feminismo, senão o movimento que insufla nas mulheres a ideia de que devem ter o homem como modelo? Que espírito move o feminismo, senão o de apresentar o homem como inimigo e rival, ou explorador da mulher?

E qual o resultado disso? É a rebeldia das filhas contra os pais, a revolta das esposas contra os maridos — o que não visa justificar e nem defender abusos absurdos de certos maridos que espezinham suas esposas até com violência o que é, evidentemente, pecado. Resultado final é a gestação de uma mentalidade revoltada que só ajuda os partidos revolucionários. Causa-se o ódio e a revolta, para produzir o caos e a revolução.

Nessa questão, o modelo é dado pelo relacionamento entre Cristo e a Igreja, simbolizado no matrimônio. Cristo é o esposo da Igreja, que é submissa a Cristo. Mas essa submissão não implica abuso por parte de Cristo sobre a Igreja, que dá a Ela um tratamento santo e digno.

Que as mulheres se atentem mais para não caírem nos perigos do feminismo seja em que nível for, que se abram a beleza da maternidade e que os homens também exerçam sua masculinidade com galhardia, sem se abrirem aos modismos deste mundo.

 “O feminismo está condenado ao fracasso, pois se baseia numa tentativa de revogar e reestruturar a natureza humana.” (Phyllis Schlafly)

 

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