Santos

História de Santa Paula Isabel Cerioli, comemorada em 24 de dezembro

Paramentos Litúrgicos

“Paula Isabel Cerioli intuiu que os laços são sustentados e edificados quando se compartilham os valores da fé e da cultura cristã” narrava o Papa João Paulo II sobre a jovem fundadora do Instituto das Irmãs da Sagrada Família que nasceu no dia 28 de janeiro de 1816 em Soncino, Cremona na Itália. Filha dos nobres fazendeiros Francisco Cerioli e Francisca Corniani a jovem foi desde cedo educada nos valores cristãos e na caridade para com o próximo.

Sua educação religiosa e cultural foi confiada ao Mosteiro das Irmãs da Visitação em Alzano Maggiore no qual permaneceu até os dezesseis anos. Aos 19 anos, por obediência aos pais casou-se com o nobre Gaetano Busecchi-Tassis. Paula dedicou-se com esmero ao seu matrimônio sem abster-se das obras de caridade e da ajuda à Igreja. Seu matrimônio foi duramente provado pela morte dos quatro filhos e pelo ciúme exacerbado do esposo que faleceu no ano de 1854. O consolo de Deus chegou ao seu coração pela frase de um de seus filhos antes de morrer: “Mãe, não chore. O Senhor lhe dará outras crianças”.

Dona de um grande patrimônio, Paula deu continuidade às suas obras de caridade investindo nelas sua fortuna. Dividia sua fortuna com os pobres e necessitados, projetou e criou a primeira escola rural da região além de acolher em seu palácio crianças órfãs. Sentia o coração arder pela fundação de uma congregação religiosa e sob a orientação dos bispos de Bérgamo, Mons. Luis Speranza e Mons. Alexandre Valsecchi fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família em 08 de dezembro de 1857.  Em 1863 fundou também o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família. A inspiração para estas obras era assim descrita: “A humildade, a simplicidade, a pobreza, o amor ao trabalho, à imitação da Sagrada Família de Nazaré, irá formar o espírito deste Instituto”.

Consumiu-se de amor e dedicação em sua maternidade agora espiritual e veio a falecer no dia 24 de dezembro de 1865. Foi beatificada pelo papa Pio XII em 1950 e canonizada pelo papa João Paulo II em 16 de maio de 2004.

 

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