Igreja Católica “matou milhões” nas cruzadas? Será mesmo???
Qual foi o “Católico” que “NUNCA” se deparou com um comentário de um “Secular” que diz que:
“A Igreja Católica “MATOU MILHÕES” nas Cruzadas e as mesmas não trouxeram “NADA” de útil a Sociedade.”
O que os mesmos, não sabem explicar, é da onde tiraram tais acusações. e o “PIOR”, é que tem “Católico”, que acreditam em tais “Acusações” e não faz “NADA” para “Defender” as Cruzadas que deram a oportunidade de “TODOS” os tipos de “Cristãos” até os “Protestantes” de lerem e escolherem o “Cristianismo”. Pois se não houvesse as “Cruzadas” possivelmente hoje estaríamos lendo o “Alcorão” … Vejamos abaixo alguns pontos que podem “Desmentir” tudo que os “Seculares” plantaram e ainda plantam no “Imaginário” de principalmente “Católicos” mal informados.
O fundo de cena histórico
1 – O termo “Cruzada” mesmo nunca ocorre nos documentos medievais; é vocábulo posterior, como também moderno é o vocábulo corporação, utilizado de maneira um tanto inadequada quando se fala de instituições medievais. Na Idade Média falava-se de “caminho de Jerusalém, passagem, viagem, via da cruz, peregrinação”. É, pois, a partir deste vocabulário que havemos de começar o estudo do que posteriormente foi chamado “Cruzadas”.“Peregrinação” é uma das práticas mais ancoradas na Bíblia ou – ainda – na tradição judaica, na tradição cristã e na tradição muçulmana; ver Deuteronômio 16,16; Lucas 2,41. Em particular, a peregrinação a Jerusalém e aos lugares santos da Redenção do gênero humano foi sempre uma das expressões de fé mais caras aos cristãos. No séc. IV após a era das perseguições, quando o Cristianismo começou a usufruir de liberdade no Império Romano, vê-se a lmperatriz Helena, mãe de Constantino, ir à Palestina para descobrir e restaurar os testemunhos da vida, da morte e da ressurreição de Cristo, que haviam sido sufocados pela ocupação romana a partir de 70 e, máxime, após 135 d.C.Pouco depois de Helena, mãe de Constantino, tem-se a figura de S. Jerônimo (?421), que resolveu estudar a Bíblia na Terra Santa, estabelecendo-se na gruta de Belém. Aos paucos, no país biblico foram-se constituindo numerosos mosteiros de homens e mulheres, que queriam beneficiar-se do contato com os lugares sagrados.Do séc. IV em diante, o movimento de peregrinações a Terra Santa não cessou entre os cristãos: Jerusalém, Roma e Compostela eram os principais pontos de atração da piedade. Têm-se mesmo ainda hoje numerosos “Itinerários” de Terra Santa escritos em latim através dos séculos por cristãos de nomeada, como o peregrino de Placência, Silvia, Etéria…Na ldade Média tão arraigado era o hábito de peregrinar que até mesmo o servo da gleba (o homem estatico por excelência, porque ligado ao campo, que ele não podia deixar e que ninguém tinha o direito de Ihe tirar) gozava do direito de sair da sua terra para realizar uma peregrinação, sem que ninguém se Ihe opusesse.
2 – No séc. VII a expansão árabe fez perecer as numerosas comunidades cristãs esparsas pela Síria, a Palestina, o Egito, o norte da Africa. Jerusalém em 638 foi ocupada e, em parte, transformada em cidade Árabe muçulmana. As condições dos cristãos.que lá viviam ou que lá iam ter a fim de visitar os lugares santos, tornaram-se difíceis, embora oscilantes segundo as épocas; a tensão do ambiente foi as vezes abrandada por acordos, como, por exemplo, os de Carlos Magno (? 814) com o califa Haroun al-Rachid; esses pactos, porém, nem sempre foram respeitados, como no caso do califa Hakim, fundador da religião drusa, que em 1009 mandou destruir a basílica do S.Sepulcro em Jerusalém e durante dez anos moveu perseguição a cristãos e judeus. Pouco depois, ou seja, a partir de 1055, os Turcos seldjucitas entraram no próximo Oriente. Em 1071, Jerusalém caia em suas mãos. Os cristãos, em conseqüência, sofreram opressão. Os peregrinos que voltavam da Terra Santa, narravam no Ocidente a ingrata situação em que se achavam os irmãos e os santuários na Terra Santa de Cristo. As condições de peregrinação eram extremamente penosas. Os relatos falam de peregrinos colocados no cárcere, seqüestrados em troca de dinheiro, torturados, durante a viagem para a Terra Santa. Uma das crônicas mais impressionantes era a da peregrinação de Bünther, bispo de Bamberga (Alemanha), que, com milhares de companheiros, a pequena distância de Jerusalém, sofreu duro ataque dos beduínos da região durante três dias.
O perigo islâmico: as Cruzadas, uma guerra defensiva.
As Cruzadas são apresentadas por alguns historiadores como guerras de conquista da Europa contra os árabes. Mas não é bem verdade. As Cruzadas surgiram porque os países árabes, depois de unirem todas as tribos numa mesma nação islâmica continuaram a luta pelo poder total de Alá e seu Profeta, marchando em direção aos Balcãs e à península ibérica. Desde o século VII que os adeptos da doutrina muçulmana, ou Islamismo, liderados por Maomé — que intitulava a si próprio “Profeta de Alah” —, iniciaram a Guerra Santa, conquistando a Arábia, a Palestina, ocupando os Lugares Santos de Belém, Nazaré e Jerusalém, depois o Egito e daí passando à Espanha, onde foram chamados “mouros”. Daí surge o antagonismo. Eles ameaçaram Constantinopla, e acabaram por tomá-la no fim da Idade Média. Ameaçaram a Espanha, onde queriam entrar e por séculos o vinham tentando. Dominaram o norte da África, e começaram a proibir o acesso aos lugares santos. Assim, a Europa estava praticamente cercada pelos turcos. E foi isso que motivou as Cruzadas. Eram consideradas como uma guerra defensiva, portanto justa; consequentemente, os cavaleiros partiam com a consciência tranquila, pois não se tratava de uma guerra de conquista.
As perseguições aos Romeiros.
Em 1070 os turcos haviam tomado Jerusalém aos árabes e começaram então as perseguições e profanações que os peregrinos narravam com cores vivas no Ocidente. Nessa época, um piedoso peregrino chamado Pedro d’Amiens, ao retornar da Terra Santa, foi ter com o Papa Urbano II a fim de descrever-lhe os vexames dos cristãos na Palestina e profanação dos lugares santos pelos infiéis.
J. F. Michaud nos diz que Urbano II fora informado de um ataque iminente a Constantinopla. Decidiu, pois, passar ao ataque do campo inimigo. Por este motivo, o Papa convocou o concílio de Clermont (1095), ao qual compareceram muitos príncipes do Ocidente. Lá compareceu também Pedro d’Amiens e expôs com tal emoção a triste situação do país de Cristo que todos os circunstantes, em lágrimas, romperam num grito uníssono de fé e coragem: “Deus o quer! Deus o quer! “.
Ocorre que antes da definição e concretização das metas, Pedro, o Eremita e um cavaleiro apelidado Gauthier Sans-Avoir (Gualter Sem Tostão, o que nos dá uma ideia de sua falta de recursos ) ,anteciparam-se aos planos do Papa Urbano II e partiram para o Oriente com uma massa de 17.000 pessoas ignorantes, pobremente equipadas e sem nenhuma experiência militar. Foi um movimento paralelo e independente que partiu em direção à Niceia sem o prévio consentimento do Papa, chamado “cruzada do povo”. Após uma travessia caracterizada por desordens, violências e epidemias, foram completamente trucidados pelos turcos quando atacaram aquela cidade. Por isto, não se considera este movimento como a primeira cruzada, que teve seu início em 1096, portanto, no ano seguinte. (seu nome foi tirado do símbolo da Cruz Vermelha, que lembra o preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor , lá derramado, em campo branco, representando seu Puríssimo Corpo, por nós crucificado.).
O absurdo da “razão única de ordem econômica”.
É preciso frisar isto, porque aqui não são os filmes nem os romances que estão dando uma ideia distorcida da Cavalaria, mas os próprios historiadores que dizem que os cavaleiros iam para o Oriente em busca de riquezas, fortuna, glória. Glória acreditamos que sim, mesmo porque estava dentro do espírito deles. Mas… riqueza e fortuna, como e onde? Será que iriam deixar a França e a Inglaterra, onde tinham castelos, terras, mulheres e filhos, e criadagem à sua disposição, para navegar naqueles barquinhos, que mais pareciam casca de noz, e atravessar o que eles chamavam de “Mar Tenebroso”? (Acreditavam que o mar acabasse a certa altura… de repente; logo surgiam a cachoeira e o naufrágio…) e nem sequer sabiam o que vinha depois da África! Aventurando-se completamente naqueles pequenos barcos para chegar a um deserto terrível, com um calor a que não estavam acostumados, e encontrar um povo de língua estranha — para conquistar o quê?..O que eles iriam ganhar do ponto de vista econômico ao deixar os seus bens na Europa? Se não entendermos os objetivos da Cavalaria medieval, não conseguiremos entender as Cruzadas; porque, do ponto de vista econômico, era um malogro total. Não eram apenas cavaleiros de classes humildes que iam para a Terra Santa. Reis e príncipes abandonavam seus tronos e iam também, como foi o caso de Ricardo Coração de Leão, Felipe de França e tantos outros. Assim, não é possível explicar essa guerra apenas sob o prisma econômico. E isso se coloca tão-só como observação, pois sabemos que, de tempos em tempos, surge um ou outro historiador querendo defender a tese de que “a grande razão de ser das Cruzadas era a conquista de bens materiais”; quando, pelo contrário, parece-nos que até estavam perdendo esses bens.
As Cruzadas em resenha.
Foi o Papa Urbano II quem, no Concílio de Clermont (França) em 1095, lançou o programa de expedições destinadas a reconquistar o S. Sepulcro em Jerusalém. O ambiente, como vimos, estava assaz motivado para receber tal apelo. Conseqüentemente, o
brado de Urbano II suscitou entusiasmo delirante; muitos pregadores puseram-se a percorrer a Europa, incitando os homens a cerrar fileiras. Grande multidão de ouvintes, de origem social diversa, assumiu então a cruz, emblema da campanha. Os expedicionários, provenientes da França, da Inglaterra, da Itália, eram dotados de benefícios espirituais pelo Papa; a quem ousasse violar ou roubar as suas propriedades durante a respectiva ausência, tocaria a pena de excomunhão. Em resposta imediata ao apelo e sem esperar a organização de exércitos devidamente constituídos (coisa que levaria tempo), grande número de simples fiéis pôs-se logo em marcha para o Oriente sem o equipamento necessario. essa Cruzada Popular, chefiada por Pedro o Eremita e Gualtero “sem Haveres” (Gauthier sans Avoir), fracassou, pois os seus membros ou pereceram na estrada ou foram exterminados pelos turcos.
1ª Cruzada: Em fins de 1096, quatro exércitos de senhores feudais chegavam a Constantinopla:
1) os lorenos e alemães, com Balduíno de Hainaut e Godofredo de Bouillon;
2) os franceses do norte, sob o conde de Vermandois e o duque de Normandia;
3) os provençais, com o conde de Tolosa e o legado Ademar de Monteil;
4) os normandos da ltália, com Boemundo de Taranto e Tancredo. Nenhum rei os acompanhava, nem esses exércitos cuidaram de instituir um Chefe geral para todos. O lmperador bizântino Aléxis Comnene, em Constantinopla, esperava servir-se desses guerreiros para reconquistar parte da Ásia Menor, que fora arrebatada pelos turcos. A cidade de Nicéia perto de Constantinopla foi então realmente reconquistada, mas, em vez de ser atribuída aos ocidentais, voltou a ser domínio do lmperador bizantino. Este fato frustrou os latinos e concorreu para que doravante latinos e bizantinos concebessem desconfiança mútua! – Após dois anos e meio de lutas e sofrimentos atrozes, os cruzados, tendo vencido o exército de Solimão em Doriléia, havendo tomado Edessa (1097) e Antioquia (1098), chegaram finalmente a Jerusalém e dela se apoderaram (1099). Essa sangrenta expedição, que custara a vida a cerca de meio-milhão de homens, terminou com a fundação de quatro centros latinos: o reino de Jerusalém, o principado de Antioquia, os condados de Edessa e de Trípolis, aos quais foram atribuídos governantes latinos. As grandes cidades da costa palestinense foram ocupadas por navegantes e comerciantes ocidentais. os peregrinos recomeçaram a afluir à Terra Santa. Para protegê-los e defendê-los, foram criadas as Ordens de Cavaleiros Militares (Hospitalários, Templários, etc.). Como se compreende, os territórios latinos no Oriente eram constantemente ameaçados e só podiam subsistir com o auxílio de reforços vindos do Ocidente. É o que explica uma série de expedições, ora mais, ora menos vultosas, colocadas entre as grandes Cruzadas. Somente estas, em número de oito, serão aqui recenseadas.
2ª Cruzada: Os turcos tendo reconquistado e destruído Edessa, preparou-se nova Cruzada, que partiu do Ocidente em 1147. Exortados por S. Bernardo, o rei de França, Luís VII, e o da Germânia, Conrado III, tomaram a cruz sobre si e fundiram suas tropas num só exército. Mas não conseguiram tomar nem mesmo Damasco, e regressaram sem êxito
em 1149.
3ª Cruzada: O sultão Saladino apoderou-se de Jerusalém em 1187. Respondendo então a um apelo do Papa Urbano III, Filipe Augusto da França, Frederico Barbaroxa da Alemanha, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, apresentaram-se para partir. Os alemães, tendo seguido por terra, chegaram até a Ásia Menor; mas a morte de Frederico, afogado nas águas do rio Cydnus (Cilícia), provocou a dispersão do seu exército (1190). Os reis da França e da Inglaterra dirigiram-se por mar a S. João de Acre, que conseguiram ocupar (julho de 1191). Embora lutassem juntos, os dois monarcas nutriam desconfiança mútua. Filipe Augusto, tendo caído doente, voltou à Europa, e, apesar da palavra dada, pôs-se a tramar com João sem Terra a invasão dos domínios do rei da lnglaterra. Ricardo viu-se assim compelido a voltar (1192). Naquela época, os cristãos já não possuiam senão o litoral, desde Tiro até Jafa, com S. João de Acre como capital, além do principado de Antioquia, assaz reduzido. Todavia Ricardo Coração de Leão havia conquistado Chipre, que se tornou um reino latino próspero.
4ª Cruzada: O Papa lnocêncio III (1198-1216) aspirava ardentemente à libertação de Jerusalém. Suscitou nova expedição, a qual, porém, se afastou da sua orientação, sob a influência de Filipe da Suábia, de Veneza e dos gregos. Os cruzados empreenderam a conquista de Constantinopla (!), que eles saquearam, fazendo da mesma a capital de um Império latino. Esse lmpério, que compreendia a península dos Balcãs, durou até 1261, quando Miguel o Paleólogo retomou Constantinopla.
5ª Cruzada: Entre 1219 e 1221, alemães e húngaros assumiram a cruz. Dirigiram-se para o Egito; mas a cheia do Nilo, que os cristãos não previam, obrigou-os a retirar-se.
6ª Cruzada: É também chamada “peregrinação sem fé” (1228-1229). Excomungado pelo Papa, Frederico II resolveu empreender uma Cruzada, não tanto para libertar o S. Sepulcro, quanto para unir em sua pessoa os títulos de Imperador da Alemanha e rei de Jerusalém; amigo da ciência e da cultura árabes, Frederico II aparentava amizade com os Árabes, de sorte que obteve do sultão do Egito, por dez anos, o domínio sobre Jerusalém, Belém e Nazaré. Terminado esse prazo, Jerusalém recaiu nas mãos dos Árabes.
7ª e 8ª Cruzadas: São Luís IX, rei da França, resolveu reconquistar a Cidade Santa. Em 1248, atacou o sultão Eyoub, não na Síria, mas no Egito. Como em 1221, também dessa vez os cristãos tomaram Damieta, mas cairam diante de Mansourah. Foram todos encarcerados, só conseguindo a liberdade mediante enorme preço de resgate. Em 1270, S. Luís renovou seus esforços, conseguindo a muito custo constituir um exército para empreender nova expedição. O irmão do rei, Carlos de Anjou, persuadiu-o de ir primeiramente a Túnis; diante desta cidade, o monarca, acometido de peste, veio a falecer aos 25 de agosto de 1270.Após estes fatos, a pressão dos exércitos turcos se intensificou, visando aos últimos redutos cristãos da Asia. Em 1291, estes sucumbiram, encerrando-se assim a era das Cruzadas propriamente ditas. Ainda, a título de ilustração, mencionamos as Cruzadas das crianças, pois são significativas do espírito da época. Em 1212, um jovem pastor, chamado Estêvão, dizendo-se enviado por Deus, convocou as crianças da França para empreenderem uma Cruzada. O exército de 30.000 jovens que assim se formou, embarcou em Marselha. Dois condutores de frota haviam se comprometido a transportá-los ao Oriente gratuitamente; todavia venderam-nos aos mercadores de escravos no Egito. A maioria dos participantes pereceu; um pequeno número recuperou mais tarde a liberdade.
Conclusão:
As Cruzadas, foram “Vitais” para a sobrevivência do “Cristianismo”, em uma época que o “Caos” estava sendo empregado na terra, por meio dos “Mulçumanos”, que “Matavam e Destruía” quem “NEGAVA ALÁ” nada diferente hoje feito pelo tal de “ISIS”. Sobre a questão “Econômica” as Cruzadas estimularam os contatos econômicos e culturais para benefício permanente da civilização europeia. onde tiveram acesso a novos produtos como “Açúcar, Algodão e etc…” Os contatos culturais que se estabeleceram entre a Europa e o Oriente tiveram um efeito estimulante no conhecimento ocidental e, até certo ponto, prepararam o caminho para o Renascimento.
“Na catedral, os cristãos se reuniam em torno do padre que celebrava a missa em um altar olhando para o Oriente e renovava, sem derramamento de sangue, o máximo mistério do cristianismo: a Encarnação, Paixão e morte de Jesus Cristo. Nas Cruzadas, as mesmas pessoas pegavam em armas para libertar a Cidade Santa de Jerusalém que caíra nas mãos dos maometanos. O túmulo vazio do Santo Sepulcro, junto com o Santo Sudário, são testemunhos vivos da Ressurreição e as mais preciosas relíquias da Cristandade. A primeira Cruzada foi pregada em decorrência da meditação das palavras de Cristo: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’ (Mt 16, 21-27). Aquela mesma Cruz, em torno da qual se reuniam as pessoas nas catedrais, foi estampada nas vestes dos cruzados e exprimia o ato pelo qual o cristão se mostrava disposto a oferecer sua vida pelo bem sobrenatural do próximo brandindo suas armas. O espírito das Cruzadas era, e continua a ser, o espírito do cristianismo: o amor ao mistério incompreensível da Cruz.”( Apologia da Cruzada — Professor Roberto De Mattei )