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Imaginário popular resgata a falsa profecia de Malaquias

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O inesperado anúncio de Bento XVI de renunciar em 28 de fevereiro próximo, ressuscitou a famosa e falsa "Profecia de Malaquias", com a lista de 112 frases curtas em latim que indicam o mesmo número de Papas antes do fim do mundo.

A profecia foi publicada em 1595 pelo historiador beneditino Arnold de Wyon em sua obra "Lignum Vitae, Ornamentum et decus Ecclesiae" (A Árvore da Vida, Ornamento e glória da Igreja). Wyon atribuiu a lista aSão Malaquias, bispo de Armagh, na Irlanda, no século XII.

Segundo a tradição, em 1139 Malaquias foi chamado a Roma pelopapa Inocêncio II para receber o pálio bispal e, na Cidade Eterna, teve um sonho sobre os futuros Pontífices.

Malaquias narrou sua visão, com uma longa sequência de frases bastante obscuras, em um manuscrito intitulado "Prophetia de Summis Pontificibus" (Profecia dos Sumos Pontífices). Na lista estão descritas em poucas linhas as características predominantes de todos os Papas, desde Celestino II, eleito em 1143.

O manuscrito foi depositado nos Arquivos do Vaticano, onde ficou esquecido até sua redescoberta em 1590.

Segundo algumas interpretações desta lista, na qual Bento XVI é o penúltimo Papa, ela se concluirá com um Pontífice apresentado comoPetrus Romanus.

O pontificado de Petrus Romanus, de acordo com a profecia, terminará com a destruição da cidade de Roma e, provavelmente, também com o fim da Igreja e do mundo.

Muitos estudiosos acreditam que a profecia é uma falsificação do século XVI. Na verdade, as "profecias" teriam sido elaboradas pelo falsificador italiano Alfonso Ceccarelli para influenciar (sem sucesso) os cardeais no conclave de setembro de 1590.

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