Jornada mundial junta movimentos a favor da vida
Começa no Vaticano a Jornada mundial «Evangelho da Vida» que pretende colocar no centro do Ano da Fé a dignidade da pessoa humana em todo o seu percurso.
“Portugal comunga de um conjunto de preocupações que outros países da Europa partilham que é a ausência de uma cultura de vida e a aposta numa cultura de destruição e de morte”, explicou à Agência de notícias ECCLSSIA a Presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, a participar na Jornada.
A representante portuguesa dá conta de que “são milhões a lutar pela vida humana” e que mesmo sendo uma posição contra-corrente à cultura atual “sabemos que um dia a verdade virá à tona”.
“Sabemos que esta forma de governar as sociedades vai confrontar-se com a sua própria destruição porque não é possível continuarmos a ter uma sociedade que envelhece dia a dia, que tem cada vez mais problemas de governabilidade e falta de emprego. Temos a certeza que estamos no bom caminho”.
Isilda Pegado traduz um “ambiente de festa” no encontro no Vaticano que tem por tema «Acreditando, temos vida» e que conta com a presidência do Papa Francisco numa linha de continuidade na sua aposta pela defesa do ser humano.
Para o dia de hoje estão marcados acontecimentos litúrgicos e doutrinais, estando a noite reservada para uma atividade simbólica: uma das avenidas que leva ao Vaticano vai ser iluminada por velas dando um sinal “ao mundo, e em especial à Europa, de que é a luz que dá a vida”.
A par desta jornada Isilda Pegado vai participar num encontro denominado «Um de nós», iniciativa que nasceu no âmbito da União Europeia (UE) e visa recolher um milhão de assinaturas em toda a Europa para que os órgãos da UE tenham uma política de promoção da vida humana e não de destruição, “em especial através dos planos de financiamento que sabemos que tantas vezes são destinados a investigação de embriões e contra a natalidade”.
Neste encontro reservado para esta tarde Isilda Pegado falará por Portugal onde prevê dar conta das “dificuldades vividas no país” e ouvir outros 26 representantes que partilham as mesmas preocupações.
A presidente da Federação Portuguesa pela Vida explica o objetivo de “inverter o rumo que tem sido tomado nos últimos anos em que foram aprovadas seis leis de destruição da família e da vida e que importa hoje por fim” contrariando a forma de “governação do país, de olhar para a dignidade da vida humana, da família, para a própria estruturação da sociedade que merece melhor e mais felicidade”.
“Não se trata de outra coisa que não a busca da verdade, aplicada a meses ou a anos de vida e assim, desta forma, construir uma sociedade com menos custos sociais”.