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Jornal Avvenire rebate críticas lançadas por comitê da ONU

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Em sua edição, o jornal católico italiano Avvenire rebateu todas as críticas feitas pelas Nações Unidas sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica. Com o título "Pedofilia, o boomerang da ONU", a matéria de primeira página chama de "desconcertantes" e "propagandísticas" as observações do Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças.

O texto, assinado pelo diretor do Avvenire, Marco Tarquinio, afirma que o relatório do comitê, demonstra "em diversos trechos" que o organismo "não levou em conta a exemplar ação contra a pedofilia implantada por Bento XVI e confirmada pelo papa Francisco de dar atenção preferencial às vítimas" e de ter "tolerância zero" com os autores dos abusos.

O jornal também disse que "o mais grave" é o fato do relatório, "que deveria ter como tema central os direitos das crianças, acusar a Igreja por não aprovar o aborto e defender o matrimônio apenas entre homens e mulheres".

"Alguém acha que passar a ideia de que a eliminação de um feto ou a sua manipulação em laboratório seja um 'direito' da própria criança?", questionou a publicação.

"O texto [do relatório da ONU] parece marcado por uma agressiva intenção propagandística e que, por conta de sua hostilidade, acaba mortificando inclusive algumas interessantes reflexões propostas", comentou o Avvenire.

O Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças divulgou um relatório analisando o que o Vaticano tem feito para conter casos de pedofilia e punir os autores dos abusos. O texto se baseia em informações apresentadas pela Santa Sé em uma audiência realizada dia 16 de janeiro, em Genebra, na Suíça. Segundo o comitê, o Vaticano tem permitiu a violação de milhares e de crianças e a impunidade dos autores devido aos seus regimentos internos. O comitê também expressou "sérias preocupações" pela posição da Santa Sé em relação ao acesso a métodos contraceptivos por adolescentes. Além disso, recomendou que o Vaticano garanta a educação sexual de adolescentes e que os métodos de prevenção da AIDS sejam parte do currículo obrigatório das escolas católicas.

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