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Justiça prende três pessoas em investigação sobre Banco do Vaticano

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Três pessoas foram presas nesta sexta-feira, na Itália, no âmbito de uma investigação realizada pela justiça italiana sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano. Os detidos são o monsenhor Nunzio Scarano, o agente secreto Giovanni Maria Zito e o intermediário financeiro (broker) Giovanni Carenzio.

Eles foram acusados de corrupção e fraude. As prisões ocorreram após a justiça obter indícios de um acordo entre Scarano e o agente do serviço secreto para trazer da Suíça 20 milhões de euros a bordo de um avião privado. O dinheiro pertencia a uma família amiga do prelado e o agente teria pedido 400 mil euros para concluir a operação. Scarano tinha sido interrogado há duas semanas sobre o caso e sido suspenso de suas funções na Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA).

A investigação do caso ocorre dentro de uma outra investigação maior — iniciada em 2010 — sobre as operações do IOR. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, afirmou que o Vaticano "não recebeu nenhum requerimento das autoridades italianas, mas confirma sua disponibilidade para uma plena colaboração". Lombardi também destacou que a comissão instituída nessa semana pelo papa Francisco para acompanhar as atividades do IOR não tem relação com essa investigação. Segundo ele, a comissão tem "tarefas de caráter gerais".

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