MISSA DE SÉTIMO DIA
A Igreja Católica ensina que se deve rezar pelos mortos, para que se livrem, o quanto antes, das penas do purgatório. Este ensinamento da Igreja se fundamenta no texto do livro dos Macabeus, em que Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha, por terem pecado levemente contra Deus:
"Santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres dos seus pecados" (cfr. II Macab. XII, 41-46).
O costume, em toda a Igreja Católica, sempre foi o de rezar Missa pelos mortos logo após o seu falecimento, no mesmo dia do sepultamento. Era a chamada Missa de corpo presente, ou Missa rezada diante do cadáver da pessoa pela qual se oferecia a Missa.
Aqui no Brasil, se arraigou o costume de rezar a Missa no sétimo dia após o falecimento.
É claro que era melhor rezar essa Missa logo após o falecimento, e não esperar sete dias para rezá-la, porém é legítimo e válido a Missa de Sétimo Dia. No entanto, a origem aqui no Brasil de se rezar no sétimo dia é desconhecida.