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Morre o bebê Charlie Gard

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Faleceu hoje, 28 de julho, aos 11 meses, o bebê Charlie Gard.

Na última segunda-feira, os pais de Gard deram fim à batalha legal que, por meses, intentou obter ao bebê tratamento experimental contra uma rara doença genética.

O bebê sofria de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais. Há poucas perspectivas de tratamento para a enfermidade. Falando na Suprema Corte, o advogado da família, Grant Armstrong, afirmou que os exames mostram que o dano sofrido pela criança é irreversível. “Para Charlie, é muito tarde, o tempo acabou. Ele sofreu danos musculares irreversíveis, e o tratamento não pode mais ser bem-sucedido.”

“Charlie esperou pacientemente pelo tratamento. Por causa do atraso, essa janela de oportunidade foi perdida”, criticou. A mãe do bebê disse que ele poderia ter tido uma vida normal, caso o tratamento tivesse sido autorizado antes. “Nós decidimos deixá-lo ir.

Ele tinha uma chance real de melhorar. Agora, nós nunca saberemos o que aconteceria se ele fosse tratado”, disse Connie Yates na saída do julgamento.

Charlie Gard foi batizado e seus pais “confiam que em breve” ele “estará nas mãos de seu amável Deus e salvador”, afirmou um pastor presbiteriano e ativista de direitos humanos que atuou no caso.

Segundo a agência Reuters, seus pais haviam procurado primeiro levá-lo para casa, mas o hospital Great Ormond Street disse que não seria possível devido aos equipamentos necessários para o bebê. Depois, eles pediram por alguns dias em uma clínica ao lado do filho para despedir-se dele.

O casal não conseguiu encontrar médicos para supervisionar um período prolongado de tempo e não houve acordo com o hospital. Diante disso, o juiz decidiu que Charlie será levado para uma clínica, e extubado logo em seguida.”O hospital nos negou o nosso último desejo”, disse a mãe de Charlie, Connie Yates, segundo a BBC.

“Apesar de nós e nossa equipe jurídica trabalharmos incansavelmente para organizar esta tarefa quase impossível, o juiz ordenou contra o que decidimos e concordou com o que o hospital pediu”, disse. “Isso, consequentemente, nos dá muito pouco tempo com nosso filho”.

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