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O RETORNO DAS CEBs – ARTIGO ESCRITO PELA CATEQUISTA MÔNICA ROMANO

Paramentos Litúrgicos

Causou um certo estranhamento recentemente e repercutindo até hoje os vídeos publicados pelo leigo Bernardo Küster sobre a CNBB.  Neles para aqueles que estão desatentos , Bernardo descortina uma “igreja” defendida ou não repreendida pela CNBB que nós , católicos sérios já estamos para além do pescoço de indignação.

Mês passado, houve em Londrina PR, o 14º ENCONTRO INTERCLESIAL DAS CEBs ( do Brasil) o que me parece bem desnecessário, pois creio que somente aqui existem estes grupos que já deveriam ter acabado a muito tempo.

As CEBS foram criadas no período do Concílio Vaticano II ( 1962-1965). Impulsionadas pela Teologia da Libertação que se espalharam pela América Latina nas décadas de 1970 e 1980. A princípio, o que era utopia virou realidade, e a partir de comunidades pequenas e muito pobres, estas comunidades influenciadas por uma leitura particular do Evangelho passaram a inculturar a doutrina  da Igreja com suas próprias vivencias e experiências. Ocorreu por assim dizer , um sequestro do Evangelho. E assim, surgiu o Cristo esquerdista da “partilha” o Cristo que estava mais interessado na luta de classes do que na salvação das almas, o Cristo do Che Guerava pronto para pegar em armas e impor sua visão do que é  Igreja.

A principal característica das CEBs, é a visão periférica do ambiente em que surgem, muita pobreza, muito desapego, muita miséria, me desculpe dizer , muita miséria até litúrgica. Me incomodo de entrar em uma igreja para celebrar uma Missa é ver a falta de zelo e bom gosto, não se trata de localidades pobres, não, não é isso em absoluto, já frequentei comunidades ditas pobres em que a  celebração Eucarística era de um cuidado e riqueza absolutas, coisas simples, as toalhas muito bem alvejadas, bem passadas, imagens belas, bancos bem cuidados, piso limpo, utensílios se não de ouro, ao menos banhados, flores naturais, o padre de batina, estola, casula, e sapato. Nada de blusa polo e tênis, nada de batina encardida, ou creme, e com estolas de gosto duvidoso.

A Teologia da Libertação foi condenada pelo então Cardeal Josefh Ratinzeger, o Papa Emérito Bento XVI, e não porque ele não gostava da “fuça” do Boff, mas em um processo sério, todas as suas teologias foram refutadas e condenadas, porém uma classe de “artistas” que não entendem nada de nada o elegeu o “guru” de uma nova “igreja” e lá foram os cordeirinhos atrás do lobo…

Mesmo assim , hoje a Teologia da Libertação  que em muitos países um dia foi muito forte, acabou se por completo, restando a resistência de Boff e Frei Beto por aqui em terras tupiniquins. Apoiados agora por uma força que se apoderou quase de todos os setores que existem neste país, e porque não da Igreja? Os partidos socialistas, apoiam as “teologias” de Boff e Frei Beto com entusiasmo, e “ entusiasmo”, entenda se por dinheiro. E as CEBs que estavam praticamente mingando em algum grotão deste país ressurgem com força, mostrando que agora nada mais são de agremiação politica patrocinada pela não menos cumprisse CNBB. Que muitos bispos apoiam este regime escravizador socialista não é segredo, em tempos de passeatas do Impeachment , vimos não poucos bispos e padres em cima de carros de som apoiando este sistema de governo mais que falido. Haja visto o que ocorre na nossa vizinha Venezuela, de país outrora mais rico da América Latina devida sua produção petrolífera, tornou se um país reduzido a pó, devido as más condutas politicas e econômicas, é de dar dó ver famílias inteiras que se dispõe a evadir se a pé, com fome em busca de auxilio de um Brasil que só não foi também totalmente quebrado, pois conseguimos acordar do transe a tempo.

E que vergonha me dá, digo isso a meu respeito, pois não tenho procuração de outros católicos para falar em nome deles, mas eu tenho vergonha de ter no meu país uma Conferencia como a CNBB, com suas campanhas ditas da “fraternidade” que não edificam ninguém, que não levam ninguém a salvação, não catequisam ninguém. E ainda se servem de a título de ajuda arrecadar entre os fiéis parcelas de dinheiro para financiar o poder politico de alguns partidos.

O que mais chateia é que quando um leigo se dispõe a desvelar o que realmente ocorre, como no caso do Bernardo, o poderio vem pesado sobre ele, ele que se atreveu a revelar o que nós já sabemos mas não tocamos no assunto a muito tempo. Acham que somos pacatos cordeirinhos que vamos aceitar uma relés nota de esclarecimento. Muitos já não aceitam mais, e eu digo meu irmão, se você não está na mesma situação que eu, desempregada, e pode doar algum dinheiro para Igreja, no dia em que a CNBB pede para que doamos exclusivamente para as campanhas dela, não doe, separe esta quantia, e compre alimento para quem tem fome, compre um roupa , ou sapato, um lanche e dê a quem precisa, faça este gesto simbólico, mas não ajude aqueles que querem escravizar nosso  país.

Eu torço para que apareçam mais Bernardos Küster em nosso país e em nossa Igreja, na realidade não é só o Estado que está corrompido, a Igreja também está, e estão trabalhando para corromper a família também. A Família é a última barreira a ser quebrada, por isso peçamos o auxilio da Virgem Maria para vencermos esta batalha.

Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora do portal Catolicismo Romano.  

 

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