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OS DEZ MANDAMENTOS DO NAMORO PARA UM VERDADEIRO CATÓLICO

Paramentos Litúrgicos

1) Não pense no namoro antes de chegar à idade e às condições correspondentes ao casamento; e, chegando, o namoro, ou noivado, deve ser breve não passando mais de que uns meses.

2) No caso de namoro, noivado e mesmo casamento, não considere beleza nem riqueza nem se deixe levar pelo gosto, paixão ou outra aparência. Isto é grande erro que poderá conduzir ao fracasso. Deve-se considerar muito mais a beleza da alma, o caráter, a virtude e outras boas qualidades de espírito.

3) Cuidado e muito cuidado em dar confiança, liberdade ou intimidade durante o namoro e mesmo o noivado. Nesta época, a reserva é de suma importância, mas sempre acompanhada de bondade e cortesia, devendo respeitar-se como amigos ou verdadeiros irmãos.

4) Não confie em si mesmo na questão de namoro e casamento, nem se deixe levar pelas inclinações. Deve neste caso consultar e seguir a orientação dos maiores, como pais, relações de confiança, especialmente deve confiar seu empreendimento a um sacerdote, diretor espiritual.

5) Os namorados devem considerar que o namoro deve ser um meio santo para um fim santo, que é o casamento. Para o êxito de ambos, devem saber que o casamento não é para satisfazer um prazer. O matrimônio é uma missão de responsabilidade grave diante de Deus, da sociedade e da própria consciência.

6) Deve saber que um namoro mole, livre e sensual será difícil de chegar a um casamento agradável e feliz. Este tal namoro, em caso de conduzir a um casamento, será acompanhado pela discórdia, pela desconfiança e pelo desgosto e acabará pelo desquite e separação.

7) Para a nobreza e retidão do namoro convém pensar também que o casamento é um Sacramento sagrado, instituído por Deus, para a multiplicação, conservação e santificação da família e da raça humana. Cada demasiada confiança nesse sentido, cada liberdade desordenada, cada pensamento desviado é pecado grave, desmancha a pureza do casamento e priva da bênção de Deus, que é a própria felicidade.

8) Não se deixe enganar pelo exemplo do namoro da sociedade moderna. Esta atitude de namoro é um grande erro condenado por Deus, pela sociedade ciente, e pela razão sã e acabará mal. É um desvio da Moral que está degenerando a personalidade humana.

9) No ideal de escolher o cônjuge, tenha bem presente certas igualdades, semelhanças e aproximações, como: caráter, gênio, cultura, origem, religião, cor, idade, físico, estatura, e outras qualidades. Estas condições são grandes fatores para a harmonia e paz da vida conjugal futura.

10) Os jovens, ao empreenderem os primeiros passos do namoro, devem ter um ideal elevado, nobre e sobrenatural; e ao chegarem à vida conjugal, devem seguir também santificando-se por uma conduta virtuosa e piedosa, servindo desta vida como meio para a vida eterna. Devem pensar sempre na felicidade eterna do Céu, muito mais que na felicidade fugaz da terra.

Pe. Elias Maria Gorayeb. ''O Namoro!!! Grito de Alarme''. Sede da Missão Libanesa Maronita, Rio de Janeiro, 1952

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