Papa Bento XVI condena cultura da “calúnia e da mentira”
O papa Bento XVI fez uma referência velada ao escândalo de vazamento de documentos confidenciais do Vaticano, que ficou conhecido como 'Vatileaks'. Em cerimônia na Basílica de de São João de Latrão, em Roma, ele criticou o que classificou de 'espírito de calúnia' e ' a mentira se apresenta sob as vestes da informação'.
No olhar do pontífice, há 'uma cultura do mal", 'um domínio do mal', da qual é preciso 'se emancipar e se libertar. Bento XVI, de 85 anos, improvisou durante cerca de meia hora, sem texto, ao falar sobre o batismo, em ocasião de um colóquio eclesiástico sobre esse tema organizado pela diocese de Roma.
O papa pediu aos cristãos que "digam não a um tipo de cultura em que a verdade não conta, em que contam apenas a sensação, o espírito de calúnia e de destruição, uma cultura que não busca o bem, cujo moralismo é uma máscara para confundir e destruir".