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Papa Bento XVI condena o uso de técnicas artificiais de reprodução e a destruição de embriões

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O papa Bento XVI condenou no Vaticano o uso de técnicas artificiais de reprodução e a destruição de embriões, ou a "eutanásia legalizada", em discurso de boas-vindas aos participantes da 25ª Conferência Internacional do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde.

A "chamada 'saúde reprodutiva', com o recurso de técnicas artificiais de procriação que envolve a destruição de embriões, ou a eutanásia legalizada, fere e é contrária à justiça sanitária", colocou Bento XVI em texto lido pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone. 

O Pontífice defendeu que "a justiça sanitária deve estar entre as prioridades na agenda dos Governos e das Instituições Internacionais". "Infelizmente, ao lado de resultados positivos e encorajadores, existem opiniões e linhas de pensamento que a ferem", lamentou ele. 

Segundo Joseph Ratzinger, "o amor à justiça, à tutela da vida desde sua concepção até o término natural, o respeito da dignidade de cada ser humano, são sustentados e testemunhados, mesmo na contracorrente: os valores éticos fundamentais são patrimônio comum da moral universal e base da convivência democrática". 

O líder máximo da Igreja Católica destacou que "é necessário operar com maior compromisso em todos os níveis para que o direito à saúde seja garantido, favorecendo o acesso aos cuidados sanitários primários". 

 "A saúde é um bem precioso para a pessoa e a coletividade a ser promovida, conservada e tutelada, dedicando meios, recursos e energias necessárias para que mais pessoas possam usufruir", escreveu ele no documento. 

Bento XVI destacou que "infelizmente, ainda hoje existe o problema de muitas populações do mundo que não têm acesso aos recursos necessários para satisfazer as necessidades básicas, particularmente no que se refere à saúde". 

"Na nossa época, assistimos, de um lado, uma atenção à saúde que corre o risco de se transformar em consumismo farmacológico, médico e cirúrgico, tornando-se quase um culto ao corpo, e por outro lado, a dificuldade que milhões de pessoas sofrem em ter acesso a condições de sobrevivência mínima e a remédios indispensáveis para se curarem", disse o Papa.

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