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Papa Bento XVI pede respeito a cristãos no Oriente Médio

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O papa Bento XVI fez  um chamado à paz às autoridades árabes e do Oriente Médio e pediu que os cristãos que moram nesses países não sejam considerados como "estrangeiros", mas como "cidadãos". 

O Pontífice solicitou aos membros Reunião das Obras de Ajuda à Igreja Oriental (ROACO) que façam "todo o possível", inclusive atuando junto a autoridades de "nível internacional" para que, "na região onde nascestes, os pastores e os fiéis em Cristo possam viver não como estrangeiros, mas como concidadãos que testemunham Jesus Cristo como fizeram". 

Bento XVI, que recebeu-os na Sala Clementina do Palácio Apostólico, defendeu que "uma dignidade igual e uma liberdade real devem ser reconhecidas para todas as pessoas que professam a fé cristã, permitindo assim uma colaboração ecumênica e interreligiosa mais frutífera". 

O Santo Padre comentou também sobre as revoltas populares nos "países do norte da África e do Oriente Médio", de onde saem notícias "fontes de ansiedade para todo o mundo", e que são "tão importantes para a paz e a estabilidade do mundo", considerou. 

Joseph Ratzinger defendeu que "sejam exploradas todas as formas de medicações" para que "a violência possa acabar e seja restabelecidas a harmonia social e a coexistência pacífica, no respeito dos direitos dos indivíduos e da comunidade", desejou. 

O líder máximo da Igreja Católica comentou ainda sobre os cidadãos destes países que fogem da repressão promovida por seus governos contra os protestos, e manifestou sua "proximidade aos que sofrem e a todos aqueles que desesperadamente procuram fugir, aumentando assim o fluxo de emigração, muitas vezes desprovido de esperança. 

O Papa também manteve um encontro de 20 minutos hoje com primeiro-ministro de Montenegro, Igor Liksic, o mais jovem primeiro-ministro do mundo, que assinou um acordo de cooperação com a Santa Sé, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarciso Bertone. 

De acordo com o Vaticano, ambos tiveram uma "troca frutífera de opiniões sobre alguns temas da atualidade internacional, na perspectiva da integração europeia e euroatlântica, reafirmando-se o empenho do governo montenegrino para promover a paz e o equilíbrio entre as populações e as confissões religiosas presentes no país". 

"Além disso, foi confirmada a vontade de continuar o diálogo construtivo sobre temas de interesse comum pra a Igreja e o Estado", informou a nota da Santa Sé. (ANSA)

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