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Papa Bento XVI reza missa de Páscoa para cem mil fiéis

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O Papa Bento XVI rezou a missa de Páscoa na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo (24) para cem mil fiéis no Domingo da Ressureição.

Na missa, o papa pediu que na Líbia "a diplomacia e o diálogo ocupem o lugar das armas". "Que na Líbia a diplomacia e o diálogo ocupem o lugar das armas e a atual situação favoreça o acesso à ajuda humanitária aos que sofrem as consequências do conflito", disse o papa.

Na mensagem, o pontífice convidou em particular os jovens da África e do Oriente Médio a "promover o bem comum e a construir uma sociedade em que a pobreza seja derrotada e toda decisão política se inspire no respeito à pessoa humana".

O pontífice leu a Mensagem Pascoal e deu a bênção "Urbi et Orbi", à cidade de Roma e a todo o mundo.

Bento XVI, de 84 anos, celebrou a missa com os cardeais Jean Lous Tauran e Raffaele Farina. Participaram do rito dezenas de cardeais, bispos e sacerdotes. Como ocorre desde o ano 2000, quando se recuperou uma tradição perdida há 800 anos, no altar está colocado o ícone do Santíssimo Salvador conhecido como "Acheropita" (que significa não pintado por mãos humanas).

Trata-se de uma das imagens mais veneradas da cristandade e que se conserva na capela do "Sancta Santorum" existente no prédio anexo à Basílica de São João de Latrão, onde está a Escada Santa que, segundo a tradição, Jesus subiu durante sua paixão. Antes de começar a missa, o papa orou alguns minutos frente ao ícone do Santíssimo Salvador.

A praça vaticana foi adornada com 42 mil flores, entre elas rosas, cravos, lírios, flor de macieira e tulipas, assim como rododendros, azaleias, magnólias, narcisos, jacintos, todas elas procedentes, como já é de tradição, da Holanda.

A Mensagem Pascoal põe fim aos ritos da Semana Santa. No meio da tarde, Bento XVI partirá para a residência de Castelgandolfo, situada há 33 quilômetros ao sul de Roma, para passar alguns dias de descanso.

Voltará na quarta-feira ao Vaticano para a audiência pública e voltará a Castelgandolfo, para retornar definitivamente em 30 de abril e acompanhar do Vaticano a Vigília no Circo Massimo de Roma por ocasião da beatificação no dia seguinte, 1º de maio, do papa João Paulo II.

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