Papa canonizará padre carmelita assassinado pelo regime nazista
O padre carmelita holandês Tito Brandsma, assassinado em um campo de concentração nazista em 1942, vai ser canonizado pelo papa Francisco em uma celebração no dia 15 de maio.
Natural da cidade de Bolsward, o religioso também era jornalista e filósofo, além de ter sido um dos pioneiros da imprensa católica. O holandês ainda é lembrado como um grande opositor dos nazistas. Ele foi beatificado em 1985 por João Paulo II.
A luta de Brandsma contra o regime chamou atenção e ele acabou sendo detido em meados de 1941. O padre faleceu no ano seguinte no campo de concentração de Dachau, na Alemanha, por ordem da SS, organização militar ligada ao partido nazista.
Além de Brandsma, o líder da Igreja Católica vai canonizar outras nove pessoas na mesma data, como o religioso Charles De Foucauld (1858-1916) e as freiras Marie Rivier (1768-1838) e Carolina Santocanale (1852-1923), que assumiu o nome de “Maria de Jesus”.