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Papa Francisco envia carta às detentas após “greve de missa”

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Uma situação inusitada ocorreu no presídio de segurança máxima de Lecce, na Itália: um grupo de 30 detentas se recusou a participar das missas no local após o papa Francisco ter excomungado os mafiosos da região em uma celebração no dia 21 de junho.

O fato foi contado pelo jornal italiano La Gazzetta Del Mezzogiorno e explica que elas fizeram uma "greve" por terem se sentido "ofendidas" pelas palavras do Pontífice. A maioria delas é esposa, mãe ou filha de homens ligados à máfia 'ndrangheta.

Ao perceber o esvaziamento das celebrações, Dom Sandro, responsável pelas missas no presídio foi conversar com as presidiárias. Com a situação, o padre pediu para que as detentas escrevessem uma carta ao líder da Igreja Católica, querendo entender melhor a situação.

Então, Francisco as respondeu dizendo que "a excomunhão não era para quem estava presa, mas para todos aqueles que continuam a praticar o mal". Com a resposta em mãos, Dom Sandro entregou cópias da carta para todas as presas e "a situação foi normalizada".

O discurso do Pontífice foi feito na Calábria e destacou que a 'ndrangheta, nome dado à máfia calabresa, "representa a adoração do mal e o desprezo ao bem comum. Esse mal precisa ser combatido e afastado". A missa teve a participação de 250 mil pessoas. 

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