Presidente brasileira reúne-se com ministros sobre segurança para visita do Papa Francisco
A presidente Dilma Rousseff reuniu-se neste sábado com ministros para discutir questões de segurança para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece na próxima semana, no Rio de Janeiro. O encontrou não estava na agenda oficial da presidência, segundo informou a Agência Brasil.
Os ministros da Defesa, Celso Amorim; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; participaram da reunião, informou a agência oficial do governo.
Segundo a agência, a reunião serviu para fazer uma verificação dos procedimentos de segurança do evento, que marcará a primeira viagem do papa Francisco ao Brasil. Além da segurança, a reunião detalhou a participação de Dilma no evento.
A JMJ vai ocorrer cerca de um mês após as maiores manifestações sociais ocorridas no Brasil em duas décadas e que ainda têm motivado demonstrações em menor escala pelo país. As manifestações fizeram autoridades aumentarem o efetivo de segurança para o evento para cerca de 30 mil homens ante previsões iniciais de 22 mil.
"Está muito claro que a mudança (aumento no efetivo de segurança) tem a ver com as manifestações", disse uma fonte da Secretária de Segurança do Rio de Janeiro à Reuters.
Ao menos dois protestos estão programados para a semana que vem, durante eventos da JMJ com a presença do papa na cidade do Rio de Janeiro. Manifestantes se organizam para fazer uma mobilização em frente ao Palácio Guanabara, onde o papa vai encontrar a presidente Dilma e governadores, e há protestos também previstos para Copacabana.
A segurança da JMJ será feita por homens das Forças Armadas, da Defesa Civil, das Polícias Civil e Militar. Mais de 20 mil ônibus transportarão os participantes pelas rodovias federais. São esperados 800 mil turistas no Rio de Janeiro e público de 2 milhões de pessoas nos eventos com a presença do papa, segundo a Agência Brasil.