Segurança do papa Francisco no Rio envolverá 13,7 mil agentes
O Ministério da Defesa divulgou na manhã desta quinta-feira o esquema para a chamada "Operação Papa", que vai garantir a segurança do pontífice durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, a partir da próxima segunda-feira. Foram destacados 13,7 mil homens, sendo 10,2 mil das Forças Armadas, 1,3 mil da Força Nacional de Segurança e o restante das demais instituições públicas de segurança.
Especificamente no Campus Fidei, em Guaratiba, onde o papa Francisco realizará a vigília e o encerramento da JMJ, foram definidas 14 estruturas estratégicas e de segurança do altar sob responsabilidade da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada do Rio de Janeiro – estes militares estarão vestidos de terno e não com a farda tradicional.
A Brigada de Infantaria Paraquedista recebeu a missão de realizar a segurança em todo o bairro da zona oeste do Rio e seu entorno. O efetivo total na região será de cerca de 7 mil homens nos dias 27 e 28.
"Quantidade de agentes depende da área de atuação. Na Rio+20, ano passado, tínhamos mais de 20 mil homens porque eram mais de 190 delegações. É uma quantidade compatível com a necessidade do evento", garantiu o general José Alberto da Costa Abreu, comandante do Centro de Coordenação de Defesa da Área.
Além do efetivo para segurança do Papa, há mais 10 mil agentes de segurança pública, entre policiais federais, militares e civis, envolvidos. "Eles serão responsáveis por cuidar da segurança dos peregrinos que estarão nos eventos", afirmou o secretário de operações da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos da Presidência da República, José Monteiro.
Não serão utilizados agentes de segurança privada, como ocorreu na Copa das Confederações dentro dos estádios. "Na realidade, a previsão incial era exatamente essa. Elementos da segurança privada ficariam sob nossa coordenação. Houve dificuldade de contratação e, como tínhamos disponibilidade de tropa, vamos substituir a segurança privada. O pessoal está preparado. Tem larga experiência, inclusive com participação em operações no Haiti", disse o general.