Discussão

Todos os católicos por possuírem uma mesma fé deveriam deixar as rivalidades de lado

Paramentos Litúrgicos

As duas últimas cartas atribuídas a João – respectivamente a segunda e a terceira – são na verdade dois pequenos bilhetes. Na liturgia não se dá grande importância a estes dois textos; no entanto, um deles aparece hoje como primeira leitura.

A tônica do autor das três epístolas atribuídas a João é a caridade, ou seja, o amor fraterno vivido entre cristãos por possuírem uma mesma fé e um lote comum na esperança do Reino de Deus. O Cristianismo cresceu e se tornou graças a Deus um fenômeno mundial; de resto, a Palavra de Jesus é plenamente observada: “ide pelo mundo inteiro, batizai a todos e ensinai-os a praticar o que vos transmiti; estarei convosco todos os dias”.

No entanto, como seria diferente a nossa Igreja se os cristãos, por serem irmãos na fé, se amassem verdadeiramente; se numa comunidade, por serem todos filhos de um mesmo pai, por possuírem todos o mesmo espírito, se quisessem bem, rivalizassem entre eles os sentimentos de bondade, generosidade, delicadeza e perdão. Muitas comunidades respirariam ar bem mais evangélico se cada membro se compenetrasse da responsabilidade que lhe incumbe pelo fato de ser filho de Deus e olhasse para  o outro como um filho de Deus também. Ajude a todos esta reflexão.

Na Vida Eterna – para onde queremos ingressar – não haverá inimizades, ninguém se sentirá distante, inferior, superior ou desinteressado do outro. Aqueles que possuem fé e sobretudo creem que a Vida  Eterna já começa aqui e que lá se tornará plenamente manifesto o que já se vive ainda que precariamente neste mundo, começam a se amar agora como se amarão no futuro.

Inicie cada um seu dia com a seguinte reflexão: hoje quero olhar para todas as pessoas que encontrar como outro filho ou filha de Deus, como alguém com o qual eu estou destinado a viver junto Dele em amor por toda a eternidade. Não convém, pois, que a falta de amor se manifeste em nossa vida.

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