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Falta mais dinheiro no Vaticano para ajudar os pobres

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Sobre a reforma econômica da Santa Sé existe um “verdadeiro entusiasmo” no Colégio dos Cardeais e um "consenso geral", embora não unânime. Isto foi afirmado pelo Cardeal George Pell, arcebispo de Sydney e membro do C9, responsável pela parte econômica, em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.

O cardeal australiano disse que o relatório apresentado por ele, pelo cardeal Reinhard Marx, o economista Joseph Zahra e pelo presidente do IOR, Jean-Baptiste de Franssu, atraiu comentários positivos no Vaticano e que os cardeais "estiveram quase todos de acordo com este trabalho”.

As novas linhas em questões financeiras se dirigem não só para a “racionalidade e eficiência”, mas também para a “honestidade e transparência” sem mais “extravagâncias e desperdícios”, nem muito menos roubos. “Se fizermos bem as coisas haverá mais dinheiro para o trabalho da Igreja e para ajudar os pobres que sofrem”, acrescentou Pell.

Na sexta-feira passada, 13 de fevereiro, o arcebispo de Sydney disse ao Colégio Cardinalício que "até a presente data, há 442 milhões de ativos adicionais nos dicastérios (que entram nos balanços de 2015), e a estes serão adicionados os 936 já tínhamos individuado em um primeiro momento”, totalizando, portanto, quase 1 bilhão e 400 milhões.

Além disso, a COSEA, organismo de pesquisa das contas vaticanas, “mostrou que daqui a dez anos, para as pensões, existe um déficit de 700-800 milhões. Considerando a flutuação das taxas de juros, o déficit poderia até mesmo ser maior”, acrescentou o cardeal Pell.

 

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