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ESTAMOS REALMENTE NO FIM? – ARTIGO ESCRITO PELA CATEQUISTA MÔNICA ROMANO

Paramentos Litúrgicos

Estamos realmente no fim?O assunto não é novo, mas a cada dia surge novas noticias e comentários deturpados que vem do Vaticano. Depois de várias notícias distorcidas, volta a tona a discursão sobre a possibilidade ou não dos animais terem almas.

O Papa Francisco é uma pessoa simples com um poder ilimitado nas mãos. Acostumamos a ver o Papa como um líder cuja voz era escutada, ou pelo menos levada em consideração em tempos não muito antigos. Com o advento do modernismo em suas fileiras, esta voz acabou cada vez mais abafada; o mundo a sufocou. Seus súditos passaram a ouvir uma voz mais alta, que se não convence pela verdade, convence pelo grito.

Ouvia meu pároco em recente homilia: “o acessório de um bom cristão são seus valores”. Valores estes, atualmente escondidos dentro de uma caixa bem guardada dentro de um móvel qualquer. Não se respeitam mais os mestres, não são valorizados os conhecimentos dos pais. Quem hoje em dia pode se orgulhar de abençoar seus filhos ante aos seus pedidos? O casamento está sendo reivindicado por aqueles que não se enquadram a ele; aqueles que se enquadram não querem assumir o compromisso, ou o banalizam como se fosse um mero evento social. Já não são os pais que dão limites aos filhos, mas os filhos é que dizem aos pais o que devem fazer para os deixarem “felizes”, aprenderam fazer chantagem. Já não sabemos mais como nos vestir para frequentar alguns ambientes…

Mas reconheçamos a culpa não é de Francisco. Nosso Papa conhece apenas a situação triste e difícil da periferia de Buenos Aires, ele conhece apenas o choro dos pobres, a exclusão dos que sofrem com o preconceito, a angústia dos casais que vivem uma situação clandestina de uma segunda união, da mãe que foi rejeitada junto com seu filho por um pai irresponsável.

Francisco recebeu um reinado, o comando de pelo menos 1 bilhão de fiéis espalhados por todo mundo, sem conhecer como funciona a Cúria Romana, sem conhecer como é a política dentro dos muros do Vaticano. São muitos interesses em jogo.

Reconheçamos que não sabemos o que acontece em nosso meio, muitas coisas nos são omitidas, somos guiados pela fé em nossa Igreja, pela fé no Espírito Santo de sabemos que por mais que o mal tente, as portas do inferno não prevaleceram sobre ela.

Sabemos que estamos em um barco a deriva abatido por muitas tormentas, mas como o sonho profético de Dom Bosco, ao fim estão duas colunas, a Eucaristia e a Virgem Maria. Estes dois pilares sustentam nossa mestra Igreja, e Francisco sabe disto.

Devemos lembrar que os dois primeiros domingos do advento foram dedicados à parusia, ou seja a segunda vinda de Jesus. É tempo de ficar em alerta. E em alerta muitos de nós estamos. Muitas mensagens aprovadas pela Igreja já nos avisavam deste momento, reconhecemos os sinais dos tempos em situações antes inimagináveis; dá para pensar que estamos mesmo próximos do fim, porém, creio que Deus em sua infinita misericórdia está sempre a nos dar mais tempo, mais tempo para conversão. Existe ainda, não bem explicada, a renúncia do Papa Bento XVI, e as contradições do atual Sumo Pontífice, que confundem muitos fiéis e os levam a crer que estamos vivendo os últimos anos do papado, porém, ainda não reconheço este momento. O tempo de Deus não é o nosso tempo.

Agora estamos a espera do Deus Conosco, é tempo de alegria na Igreja, então comemoremos, mas sejamos também vigilantes, pois o inimigo nos cerca e quer fazer-nos perder nosso bem mais caro, a salvação de nossa alma.

Desejo a vocês amigos, uma conversão do mundo, no ano que se inicia. Paz à todos!

Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora do Portal Catolicismo Romano. 

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